Questionário sobre a história da aritmética (5ª a 6ª séries)

Destinado a alunos do 5º ao 6º ano (crianças dos 11 aos 13 anos), mas pode ser do interesse de crianças mais velhas e dos seus pais.
O questionário contém perguntas interessantes sobre a história da aritmética. Permite aos alunos aprofundar os seus conhecimentos, ensina-os a encontrar de forma independente as informações que lhes interessam e desperta o interesse por um assunto tão sério e ao mesmo tempo interessante como a matemática.
As perguntas do questionário podem ser usadas separadamente como páginas históricas nas aulas, bem como durante atividades extracurriculares de matemática.

1. Quem disse: “A matemática é a rainha das ciências e a aritmética é a rainha da matemática”?
2. O nome "algarismos arábicos" está correto para nossos algarismos modernos?
3. Por que o método de divisão que usamos agora foi chamado de “divisão áurea” na Idade Média?
4. Que livros M. V. Lomonosov chamou de “as portas de seu aprendizado”?
5. Quem disse: “A ideia de expressar todos os números em nove sinais, dando-lhes, além do significado na forma, também o significado no lugar, é tão simples que é justamente por essa simplicidade que fica difícil entender o quão incrível isso é."
6. Como a Europa Ocidental se familiarizou com o ábaco russo?
7. Quem é considerado o inventor das frações decimais?
8. O que é ábaco? Qual é a explicação conhecida desta palavra?
9. Quais são os “paus” de Napier?
10. Este matemático foi o primeiro a dividir os números em pares e ímpares, simples e compostos. Qual é o nome desse cientista?
11. Qual cidade europeia tem a Rua Pitágoras?
12. Um famoso matemático que, ainda menino, encontrou uma bela “chave” para encontrar a soma: 1+2+3+…+998+999+1000. Ainda aos 9 anos, ele resolvia verbalmente problemas que exigiam cálculos complexos que lhe eram dados por seu professor. Os cálculos matemáticos substituíram para ele os jogos infantis comuns.
13. Matemático holandês que foi o primeiro a reconhecer 0 como a raiz de uma equação e, portanto, um número.
14. Para dois um é um, isso é três,
    Dois a três – olhe cinco.
    Então olhe para tudo,
    Analise a tabela.
    Não minta embora
    É louvável estabelecer
    Sim, ele se esforça para saber
    É artístico dizer.
    A que matemático famoso pertence esta regra poética para memorizar a tabela de adição? Em que trabalho é dado?
15. Quem introduziu símbolos de letras reais na matemática?
16. Cite as medidas de comprimento russas mais antigas.
17. Qual famoso poeta russo escreveu as palavras “Outra hryvnia de cobre vale mais de cem rublos”?
18. Famoso matemático, poeta, filósofo e astrônomo da Ásia Central. Em 1079 ele compilou um calendário novo e muito preciso. Os cálculos matemáticos do seu calendário foram usados ​​para o calendário revolucionário francês no final do século XVIII.

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Respostas:

1. Estas palavras foram ditas pelo famoso matemático Carl Friedrich Gauss (1777-1855), que trabalhou extensivamente no campo da teoria dos números.
2. Ainda assim, é mais correto chamá-los de “indianos”, uma vez que os números modernos e o sistema numérico moderno foram inventados na Índia. As tribos árabes que habitavam a Península Arábica conquistaram vários pequenos estados vizinhos e, no século VIII, estenderam o seu poder no oeste para Espanha e Portugal, e no leste para a Índia. No Oriente, os árabes emprestaram dos indianos a arte de construir e contar. O sistema numérico indiano se espalhou dos árabes para a Europa, e os números foram chamados de “árabe”.
3. Antes da introdução do sistema numérico indiano e do zero na Europa, a divisão era uma operação muito difícil. Havia muitos métodos diferentes de divisão e cada um deles era muito complicado. Na Idade Média existia até um grau académico de “mestre de divisão”. Portanto, quando na Europa conheceram o método indiano (o método moderno de divisão), ele foi chamado de “dourado”.
4. M. V. Lomonosov chamou “Aritmética” de L. F. Magnitsky e “Gramática” de M. G. Smotritsky “as portas de seu aprendizado”. O livro de Magnitsky (1703) é o primeiro livro original russo sobre matemática. Continha os primórdios do conhecimento matemático da época: aritmética, álgebra, geometria e trigonometria; O autor dedicou a maior parte à aritmética. Durante 50 anos, o livro foi a “porta de aprendizagem” para os jovens russos que lutavam pela educação.
5. Estas são as palavras do famoso astrônomo, matemático e físico francês Pierre Simon Laplace (1749-1827).
6. O ábaco russo foi trazido para a França e escrito pelo matemático francês Jean Victor Poncelet (1788-1867), que foi prisioneiro na Rússia após a Guerra Patriótica de 1812. Ele ficou encantado com a simplicidade e comodidade deste dispositivo e promoveu a sua difusão na Europa.
7. O matemático holandês Simon Stevin (1620-1648) é considerado o inventor das frações decimais.
8. O ábaco era um tabuleiro de contagem entre os antigos gregos e romanos, que foi então usado para cálculos aritméticos na Europa Ocidental até o século XVIII. O princípio do dispositivo é semelhante ao de nossas contas. Segundo algumas fontes, a palavra “ábaco” é de origem hebraica, significando “poeira”, “areia”, e sugere que primeiro a areia foi despejada na tábua, e as pedras contadas foram colocadas em ranhuras feitas na areia.
9. Os bastões de Napier são uma calculadora de multiplicação inventada pelo matemático escocês John Napier (1550-1617).
10. Pitágoras.
11. Em Amsterdã.
12. Carlos Gauss. Ele nasceu em 1777 e se tornou um dos maiores matemáticos.
13. O matemático holandês Girard.
14. Esta regra poética para memorizar a tabela de adição pertence ao cientista matemático L. F. Magnitsky. Dado em seu livro “Aritmética” (1703).
15. A introdução de símbolos de letras reais na matemática é mérito do francês François Viette (1540-1603).
16. As medidas de comprimento russas mais antigas são côvado e sazhen. O comprimento do cotovelo foi considerado “do cotovelo até a articulação anterior do dedo médio”. A primeira menção de uma braça, igual a três côvados, está na crônica do ano de 1017. A distância entre as pontas dos dedos das mãos estendidas era chamada de braça voadora. Braça oblíqua - a distância do calcanhar do pé esquerdo até a ponta dos dedos da mão direita levantada.
17. N. A. Nekrasov. Poema "Quem Vive Bem na Rússia".
18. Omar Khayyam (1048-1122).

Livros usados:

1. Eu. Sim. História da aritmética - M. “Iluminismo”, 1965.
2. S. Akimova. Matemática divertida. São Petersburgo. "Trígono", 1997
3. Tarefas e exercícios para desenvolver a imaginação criativa dos alunos. – M. “Iluminismo”, 1985.